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Mostrando postagens de 2016

Vida nordestina

Hoje faço uma homenagem aos meus sogros ('Seu' Adelson, 'Dona' Zenilda), pessoas que merecem meu respeito, e servem de exemplo para mim e meus filhos. Vivem em Curitiba, mas continuam com o espírito nordestino... A vida não é de festa Para o povo do sertão Mas até quem não tem empresta Dá a mão A vida é mais dolorida Pra esse povo sofredor Mesmo assim só se vê perdida De amor Até o lar onde falta o pão Tem lá seus dias de alegria Ao abrigar uma novena Pra fazer oração A fé do povo é o que há de seu Sem ela tudo vai ser pior Nem roça, nem gado Existem sem Deus Mas quando é dia de festa Todo povo do sertão Dança para aparar as arestas Do coração As moças já tão bonitas Ficam lindas como quê E o homem nem acredita No que vê Vestindo igreja e palácio Coroa e catedral Para o reisado se dançar Chegança e pastoril Se dança pelo Natal Dia de reis é o final Coco de roda e toré Orgulho da região Que agradava a Lampião Guerreiro e maracatu Qua...

Cloud computing para pequenas e médias empresas

Já faz bastante tempo que não escrevo nada da área de tecnologia no meu blog. Mas dias atrás li uma notícia a respeito da adoção (aliás, não adoção) da computação na nuvem por parte das pequenas empresas aqui no Brasil. O motivo disso (do não uso do cloud computing) percebi nas conversas com empresários e empregados dessas pequenas empresas. Vamos primeiro a um pequeno relato de como funciona a área de TI (tecnologia da informação) nessas empresas. Desde que se popularizou o uso de computadores nas empresas, mais especificamente os PCs, todos tentam introduzir, de alguma forma, o processamento de dados, automação, bancos de dados, sistemas de venda, sistemas de controle, enfim, todo tipo de 'coisa' que possa agilizar ou melhorar os processos e maximizar seus lucros. Mas como a maioria das pessoas não sabe criar seus próprios sistemas ou seus sites, e muito menos administrar esses recursos, vão atrás de profissionais da área. Desenvolvedores de software, de sites, de ban...

O Farol

Meus filhos irão um dia... E espero que possam olhar para trás e, enxergar em mim, um ponto de referência... Um farol. Mas... eu gostaria que voltassem ao menos para me ver ir embora...

Linda

"Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas." Sêneca

Eu sei, mas não devia (Marina Colasanti)

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acre...

O que somos nós? Poeira ao vento...

Dust In The Wind I close my eyes Eu fecho meus olhos Only for a moment Apenas por um momento And the moment's gone E o momento se foi All my dreams Todos os meus sonhos Pass before my eyes, in curiosity Curiosamente passam diante dos meus olhos Dust in the wind Poeira ao vento All we are is dust in the wind Tudo o que somos é poeira no vento Same old song A mesma velha música Just a drop of water in an endless sea Apenas uma gota d'água em um mar infinito All we do Tudo o que fazemos Crumbles to the ground though we refuse to see Cai em pedaços embora nós nos recusemos a enxergar Dust in the wind Poeira ao vento All we are is dust in the wind Tudo o que somos é poeira no vento Now, don't hang on Agora, não fique esperando Nothing lasts forever but the earth and sky Nada dura para sempre, apenas a terra e o céu It slips away O tempo foge And all your money won't another minute buy E todo o seu dinheiro não comprará outro minuto ...

Falta de dinheiro

"Nada estabelece limites tão rígidos à liberdade de uma pessoa quanto a falta de dinheiro." John Kenneth Galbraith

Sou Humano

Acho engraçado quando leio nos 'posts' dos meus amigos (de direita ou de esquerda) a frase célebre que diz "estão te manipulando" (na ordem... pela esquerda ou pela direita). Na verdade, isso só prova que sou um ser humano! Um ser social. Que em todos os momentos da vida escolhe um lado, certo ou errado, mas escolhe. Fazemos escolhas pelos argumentos mais lógicos (pelo menos é o que nos parece naquele momento) ou simplesmente pela torcida, o tempo todo. Deixarei de ser humano quando não escolher um lado. O mais interessante disso é que nunca vou estar, na condição de humano,  de um lado do "eu sozinho", já que mesmo os "eu sozinho" não estão sozinhos. Portanto, da próxima vez que você disser para alguém "você está sendo manipulado", está certo... Inclusive você está sendo... pelo seu grupo, pelo seu lado, pelo seu partido, pela sua religião, pelos seus amigos, pelo seu cônjuge, pelos seus pais, pelos seus filhos, etc. Mas não fique...

Algo Importante

Hoje fui surpreendido por um e-mail recebido da minha querida (Railda)... Reproduzo abaixo o conteúdo, pois acho que pode ser útil para mais pessoas que querem melhorar nos seus relacionamentos. Sei que normalmente se faz homenagens em dias especias, hoje não é um dia especial no calendário, mas é um dia em que estou sentindo vontade de compartilhar isso com você! Hoje fazendo uma reflexão sobre autoestima, fiz uma retrospectiva da minha vida e percebi que o maior responsável pela boa autoestima de uma pessoa é o seu parceiro(a), seu cônjuge, seu namorado(a). Lembro que eu era aquela mulher “vítima”, não sou bonita, não passei no vestibular, não consigo passar em um concurso público, não temos dinheiro porque a “culpa” é minha, etc, etc. Mas com o passar dos anos, você começou a me mostrar qualidades que eu não via em mim. No início eu não acreditava, “é só para me enganar”, mas fui acreditando e essa crença foi fazendo com que eu me autoafirmasse. Você é especial, você é bon...

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que so...

Ao que Viemos

Não tudo, mas alguma coisa depende da idade que temos agora e do jeito que temos de nos lembrarmos das idades que tivemos. Começamos por dizer "quando eu era novo" - mas nós nunca fomos simplesmente novos. Mais do que termos sido novos, fomos antes vários tipos de novo. Até a tabela mais automática que seguimos começa aos cinco anos, idade das primeiras memórias certas, e continua, roboticamente: 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70 e adiante, tomando o lustro como o equivalente pessoal da década da História. Fala-se, com lassitude, de gerações. Nunca se fica a saber, mal ou bem, a qual pertencemos, mesmo que queiramos pertencer a alguma. Imagine-se a bandalheira correspondente se assim se falasse dos vinhos do Porto como sendo da geração dos anos 40, 50, 70 ou 90. Não importa o ano em que se nasce. A idade, tal como no vinho, é relativa. Algumas pessoas ganham em consumir-se cedo. As melhores exigem que se espere. Resta vermos as nossas idades não como um pe...