Talvez seja. Afinal, não sou o cara mais saudável do mundo.
Mas, de forma bem interessante, não estou com medo. Tenho medo de outras coisas, não da morte.
Tenho medo da falência, da inutilidade, do esquecimento. Mas da morte não.
Estou neste momento pensando que não tenho arrependimentos.
Tenho amores.
Três pessoas em especial (me perdoem as demais):
- Rai: minha esposa, companheira, parceira, minha paixão, minha força.
- Gabriela: minha filha, igual a mim em muitos aspectos (talvez seja ruim pra ela), mas uma pessoa doce, grande garota, grande mulher, focada nos seus objetivos.
- Samuel: meu filho, o cara, inteligente, parecido com a mãe, e isso é bom pra ele, disciplinado, focado, mas é 'discretamente' ácido (bom pra ele, isso afasta gente ruim).
A ordem acima por data de aparecimento na minha vida. Eu teria dificuldade em escolher qualquer um deles.
Aos demais, tenho uma lista pequena (bem pequena) de pessoas por quem tenho grande apreço. Não vou citar, acho que todos sabem.
Minha mensagem é: a vida é boa.
Não fiz tudo que eu queria, e talvez por isso a vida tenha sido boa.
Não tive toda grana que eu quis, mas isso me manteve no meu lugar, no rumo certo.
Espero não ser esquecido tão cedo, pois já sei que todos nós seremos esquecidos um dia. Espero que o meu dia demore.
Quanto ao que vem em seguida? Não sei... mas tudo bem! Se tudo em que acreditei estiver errado, não perdi nada. Mas se estiver certo, vou me encontrar com o Salvador.
Então... Se for meu fim, estou pronto!
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